segunda-feira, 23 de maio de 2011

Festa de São João na Bahia terá investimento de R$ 5 milhões

Joao Pedro Pitombo - São Paulo

Salvador, Porto Seguro e Ilhéus deverão ser consolidadas como os principais pólos de atração de turistas para o São João da Bahia. Numa estratégia para consolidar a festa como um dos principais produtos turístico do Estado, a Bahiatursa vai coordenar diretamente os festejos nestes três municípios, hoje as principais portas de entrada de turistas no Estado. O investimento direto do governo da Bahia na festa é estimado em R$ 5 milhões, incluindo apoio financeiro em 100 municípios com cotas entre R$ 30 mil e R$ 100 mil, que serão distribuídas de acordo com fatores como tradição e apelo turístico do município.

Segundo o secretário de Turismo, Domingos Leonelli, o objetivo é fortalecer o São João como um produto turístico nacional. "Vivíamos uma contradição no período de São João. Enquanto tínhamos a maior festa regional do País no interior, o litoral amargava uma época de baixa no turismo", disse Leonelli ontem à noite, durante a festa de promoção do São João baiano em São Paulo.

A intenção é que o São João nas cidades turísticas tenham um formato mais intimista. Em Porto Seguro, por exemplo, a festa sai da famosa Passarela do Álcool para a área do Corredor Pacatá, no centro histórico da cidade.

Para o São João deste ano, o trade turístico está otimista, já que o período da festa vai coincidir com o feriado de Corpus Christi. Somente a operadora CVC, que em 2009 vendeu 19 mil pacotes para a Bahia no período junino, espera este ano atingir a marca de 40 mil pacotes.

Os principais estados emissores deverão ser São Paulo e Minas Gerais. Mas o São João baiano também tem atraído visitantes de outras partes do País. Segundo a diretora comercial da operadora Newlíne, Marinês Brito, a agência tem comercializado pacotes para estados como Paraná e Rio Grande do Sul.

A consolidação do São João como produto turístico, no entanto, ainda esbarra em alguns entraves. A principal dificuldade está relacionada a uma questão cultural: no Sudeste do País, as férias escolares começam em julho e não no mês de junho, como na maioria dos estados nordestinos. "Esta é um dificuldade real", admitiu o secretário Domingos Leonelli.

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